Fazer um intercâmbio é uma oportunidade única de conhecer uma nova cultura, apreciar outras culinárias e fazer novas amizades. No entanto, dominar a língua ainda é o principal propósito.
O intuito de fazer o intercâmbio para aprender inglês deve ser o principal foco da experiência. A viagem exige muita dedicação do aluno, que, além disso, deve evitar alguns hábitos que possam prejudicar o processo de aprendizagem.
Quer saber quais são eles? Leia o post e conheça cinco práticas que interferem nos estudos da língua. Boa leitura!
1. Não fazer um planejamento
Sem um planejamento adequado, muito tempo útil é desperdiçado. É fundamental escolher uma boa empresa para o intercâmbio, que deve oferecer todo o suporte e roteiro ao aluno.
Sair do Brasil sem se planejar pode ser um grande risco e comprometer toda a experiência de aprender uma nova língua. De nada adianta estar com tudo programado para, assim que chegar ao destino, os planos mudarem. Deve haver muito comprometimento com os dias e horários das aulas, com o cronograma de estudos e até mesmo com os períodos de descanso.
2. Insistir na língua portuguesa
Muitos intercambistas podem sofrer bastante nos primeiros dias com a adaptação ao novo país, afinal, cultura, costumes, culinária e fuso-horário mudam consideravelmente. Toda essa insegurança faz com que os alunos busquem companhias de seu país de origem, o que não é ruim, mas que pode comprometer a absorção do idioma.
O conceito de fazer um intercâmbio para aprender inglês é imergir no idioma, conviver diariamente com a cultura do país e se relacionar com pessoas que dominem a língua. Por isso, insistir em conversar em português pode atrapalhar esse objetivo.
Algumas situações podem exigir a fala no idioma nativo, como ao ligar para parentes no Brasil ou ajudar outra pessoa que ainda não domina tanto o inglês. Entretanto, esse contato deve ser mínimo e em caráter de exceção.
A ideia é que, mesmo ao conhecer pessoas nascidas no Brasil ou que sejam fluentes no português, você persista no inglês. Por mais estranho que isso possa parecer, é um indicativo de comprometimento e dedicação para se habituar com todas as características da língua.
3. Relevar o que não entendeu
Surgiu aquela expressão na roda de conversa que você não entendeu? Nem pense em deixar de lado! Tudo deve ser aproveitado, e, principalmente em um intercâmbio para aprender inglês, nada deve ser relevado.
Não pense que possa parecer desagradável atrapalhar um diálogo ou pedir para aquela pessoa explicar o significado da frase ou expressão. Deixar isso passar é perder a oportunidade de adquirir mais conhecimentos sobre o idioma.
Por isso, educadamente, peça para que a pessoa repita ou fale mais devagar – e faça isso até entender perfeitamente!
4. Não se relacionar
A interação com nativos deve ser um compromisso ao intercambiário. Sem se relacionar, é impossível dominar todas as variações do idioma, aprender mais gírias e treinar o listening e o speaking.
Assim como as aulas do curso durante a experiência, é recomendado, nos tempos livres, interagir com o maior números de pessoas possível, desde o garçom no restaurante àquele vizinho que está esperando o ônibus no ponto.
Qualquer oportunidade de treinar e compreender mais sobre o idioma não deve ser desperdiçada.
5. Apostar na fluência “natural”
Embora muitas agências de intercâmbio e escolas de idiomas ainda tentem desmistificar esse pensamento, é comum que muitos intercambiários viagem com a sensação de que as aulas não são tão importantes e que a fluência no idioma virá naturalmente, apenas ao relacionar-se com nativos do país.
Como dissemos na dica anterior, o relacionamento com nativos e outros intercambiários é muito importante, mas não o suficiente para não valorizar as aulas do curso de aprendizado ao idioma.
A fluência só será possível se a parte teórica, oferecida pelos cursos, e a prática, no relacionamento diário com pessoas, for feita de maneira aplicada. Para isso, aproveite para se cadastrar na newsletter abaixo e receber mais conteúdos como esse semanalmente!