O número de evasão escolar cresceu após o período de pandemia e um dos principais motivos seria que muitas crianças acabaram não se adaptando às rotinas educacionais híbridas, enquanto outras optaram por trabalhar e já não sentem interesse pelo ambiente acadêmico. Infelizmente essas realidades podem comprometer o futuro profissional desses futuros adultos.
A pesquisa divulgada pelo Unicef aponta que 11% das crianças e adolescentes entre 11 e 19 anos estão fora da escola no Brasil. Isso representa cerca de 2 milhões.
Ao desistirem do percurso escolar, esses jovens colocam em risco sua formação profissional, visto que o mercado de trabalho exige cada vez mais dos candidatos, exigindo requisitos que só são desenvolvidos durante a época escolar. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no período de janeiro e fevereiro deste ano, 77,52% das vagas abertas exigiam que os candidatos tivessem ensino médio ou superior completo, evidenciando a necessidade dos alunos concluírem todas as etapas escolares.
“Mesmo atuando em uma rede de escolas de idiomas, entendemos a necessidade de participar da formação desses estudantes, especialmente por eles estarem aqui estudando inglês. No contexto pós-pandêmico, percebemos que os alunos estavam com problemas de adaptação e falta de estímulo nas salas de aulas, cujas causas podem ser a falta de adaptação ao modelo híbrido, o atraso curricular causado pela redução das aulas nos últimos anos ou até mesmo pelo desgaste emocional como resultado dos últimos eventos globais. Como participantes ativos no desenvolvimento das crianças e adolescentes, precisamos entender que todos esses fatores, entre tantos outros, precisam ser considerados se queremos oferecer alternativas inovadoras de educação, como uso de filmes, séries e jogos na grade curricular. De qualquer forma, jamais devemos esquecer que as conversas e as vivências pessoais em sala de aula são valiosas para estabelecer conexões entre alunos, professores e conteúdo”, afirma o psicólogo e CMO da Minds, Augusto Jímenez.
A troca de experiências e contato diário é algo que pode ajudar os alunos a estarem mais focados nas salas de aula. De acordo com Grunwald (professor de Psicologia e chefe do Laboratório de Háptica da Universidade de Leipzig), os estímulos de toque também são “muito importantes para a regulação do estresse”. Outro “efeito colateral” da interação corporal é a “garantia de que não estamos sozinhos neste mundo”.
Dessa forma, o psicólogo Augusto Jimenez entrega 3 dicas sobre como manter os alunos focados e diminuir a evasão escolar:
- Criar um ambiente de aprendizado e comunicação envolvente:
É essencial tornar a escola e a sala de aula lugares leves, e um dos passos a seguir é proporcionar conversas produtivas, no qual os alunos se sintam motivados e engajados a participar. Isso pode ser feito de várias maneiras, incorporando atividades práticas, projetos interessantes e tecnologia educacional, sempre oferecendo apoio individualizado.
- Incluir pausas regulares e atividades interativas:
A capacidade de concentração dos alunos pode diminuir se eles passarem longos períodos sem pausas. Algo interessante e prático é incluir momentos de descanso como filmes, traçando um paralelo entre os conteúdos apresentados nas aulas. Atividades mais lúdicas ajudam a manter os alunos engajados e estimulados, tornando a aprendizagem mais envolvente e concentrada.
- Proporcionar uma rede de apoio aos alunos:
Muitos alunos acabam por não frequentar as aulas por problemas psicológicos enfrentados dentro e fora da sala de aula. Por mais que assuntos relacionados à saúde mental estejam em pauta, os professores precisam estar preparados para exercer a escuta ativa e direcionar os alunos para os profissionais habilitados.
Cada aluno é único e pode ter diferentes níveis de concentração e motivação. Portanto, cabe a nós, educadores, observar o comportamento dos alunos e adaptar nossas estratégias conforme necessário, evitando a crescente evasão escolar.
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Sobre a Minds Idiomas
Com 15 anos de existência, o segredo da rede de idiomas Minds é a tecnologia. Com mais de 70 escolas em todo país, a Minds foi a primeira rede a implantar o ensino do inglês em tablets, mantendo os livros físicos. Com especialistas em captação de conteúdo, a CEO Leiza Oliveira sabe que a forma de aprendizado de cada criança e adulto é individual. Personalizar e inovar são as palavras que movem franqueados e alunos da rede. O tempo de duração do curso da Minds é de 18 meses e há outras modalidades de ensino. Acesse o nosso site e conheça mais sobre o mundo Minds clicando aqui!