7 coisas que você aprende viajando

7 coisas que você só aprende viajando
Lorena Peretti, especialista em viagens da Minds Travel

Sabe aquela sensação de ansiedade/medo quando chegamos na cidade/destino que escolhemos fazer um intercâmbio e/ou passar um período? Então, ela é normal!  Quantas pessoas, principalmente quando envolvem países com o idioma diferente do seu próprio país, tem como primeiro pensamento ao pisar em terras diferentes – O que estou fazendo aqui e para que eu vim até aqui- essa forma de raciocinar acontece com muitos indivíduos. 

Perceber que dá conta do recado em se comunicar em um novo idioma, conseguir pedir uma refeição e/ou entender sobre os pontos turísticos da cidade vem com o tempo e são apenas algumas coisas que aprendemos ao sair da nossa zona de conforto. Muitas pessoas quando falamos sobre esses aprendizados em viagens associam aos jovens porque esses têm, na teoria, mais disposição e disponibilidade para viver outras culturas. Todavia não há idade para viajar e ter experiências. Em números: o Ministério do Turismo apontou que pessoas acima dos 60 anos fizeram 18 Milhões de viagens; A intenção de viajar sozinha entre as mulheres cresceu 22% (Independente da idade); e o número de desembarques internacionais ultrapassou os 5 Milhões. Ou seja, independente da faixa etária, o que aprendemos viajando levamos para as nossas vidas ao retornarmos para o nosso dia a dia.

Baseada nas minhas experiências como especialista de viagens e também no relato dos mais de 10.000 clientes que já atendi segue um guia para você ler e reler quando estiver indo viajar!

Espero que você se identifique!

  1. Ler TUDO que a descrição do hotel/hostel/passagem disponibiliza

Quantas vezes compramos eletroeletrônicos e/ou outros itens e não lemos os manuais? A verdade é que a preguiça “bate” e sempre achamos que nunca será necessário, e muitas vezes temos a “sorte”de realmente não precisar dessa leitura. Todavia, o ruim desse hábito é quando levamos ele nas viagens e nos deparamos com situações que poderiam ser evitadas se tivéssemos lido tudo, de verdade, dos hostels, hotéis, passagens, e etc. Acontecimentos como: o local da hospedagem aceitar apenas dinheiro em espécie (e não termos na nossa carteira porque ainda não fomos nas lojas de câmbio), conexões que podem levar muitas horas ( e não nos atentarmos a esse detalhe no momento da compra do ticket aéreo), não ter lido as avaliações de outras pessoas e nos depararmos com um local de hospedagem muito quente e sem ar condicionado ( porque não lemos as experiências dos outros usuários e/ou que não havia ar condicionado e nem ventilador), entre outras situações. Ler avaliações sobre o hotel/meio de transporte pode te livrar de acontecimentos desagradáveis futuros.

2) Saber quanto “vale”a moeda do país que optou

Esse ponto pode ser o mais complicado para nós, brasileiros. Não tivemos educação financeira na escola, como disciplina obrigatória, e ao viajar podemos ficar confusos no momento de converter o real para a moeda do país que iremos estudar/viajar. Uma dica é estudar sobre a moeda antes tendo uma média de quanto ela vale frente ao real. Há alguns sites que fazem a conversão do quanto vale 1 Real frente a 1 Peso Argentino (Por exemplo). Faça as conversões, compare algumas casas de câmbio no Brasil por um período de pelo menos 2 semanas, e caso não compense trocar no Brasil  deixe a maior quantia para “cambiar” no país visitado. Mas lembre-de de levar uma quantia da moeda do país destino daqui do Brasil – Emergências acontecem- e podem acontecer no trajeto e/ou na chegada ao destino.

3) Trocar dinheiro em espécie em locais confiáveis e com boas cotações 

Sacar dinheiro fora do país tem taxas altas cobradas pelas instituições financeiras e por isso, o ideal, é na viagem usar dinheiro efetivo, cartão de crédito (Cheque com a instituição como funciona a conversão antes de optar), e/ou cartão pré-pago muito comum de serem adquiridos nas casas de câmbio no Brasil. Para dinheiro em espécie fuja de realizar o câmbio em Aeroportos/Buquebus/Navios/Rodoviárias, pois esses locais tendem a ter taxas mais altas. Leia as experiências de outros viajantes e opte por casas de câmbio com boa reputação.

4) Atenção com a internet nos Smartphones e Computadores

Todos(a) queremos viajar e ter acesso a internet. Seja para usar o Google  Maps, fazer postagens nas redes sociais, reservar hotéis e/ou trabalhar, viajar é sinônimo de ter uma boa internet para facilitar a nossa vida. Não deixe para pesquisar como funciona a internet no país onde vai visitar apenas quando chegar lá. Cheque se compensa adquirir um chip do local e/ou fechar com a sua própria operadora no Brasil um pacote de dados para o exterior. Faça uma boa pesquisa de valores e como é o funcionamento da internet no país. Não confie apenas no WI-FI dos hotéis/hostel/pousadas para não passar “ apertos”.

5) Tenha uma boa “nuvem” para arquivar as suas fotos da viagem

Seja o seu celular com tecnologia IOS ou Androide lembre-se de manter atualizada a sua nuvem. Caso seja necessário acessá-la diariamente para mantê-la ativa, faça isso todos os dias. Imprevistos acontecem e você não quer perder as imagens da sua viagem dos sonhos não é mesmo?!

6) Cuidado com os meios de transporte muito baratos

Sabe aquele ditado – O barato sai caro? – então, ele vale muito no caso dos meios de transporte. Muitas vezes uma passagem, seja área ,terrestre ou fluvial, está muito em conta, porém envolve muitas horas no trajeto e/ou outras restrições. Por isso, fique atento(a) as especificações e lembre-se sempre de respeitar os seus limites físicos. Os trajetos entres países e outras cidades podem ser tão cansativos que você pode não conseguir aproveitar bem o local visitado. Opte por pernoitar nos locais e pondere no momento da escolha.

7) Você ficará mais calmo(a) e criativo(a)

Quatro dias em contato com a natureza deixam o indivíduo mais tranquilo e com mais criatividade em resolver conflitos. Isso foi comprovado por 2 pesquisas desenvolvidas pelos professores de psicologia (Ruth Atchley da Universidade do Kansas e David Strayer da Universidade de Utah), e um grupo de cientistas do Japão, Coréia e Finlândia. Ou seja, ao retornar ao trabalho você estará mais calmo e com insights melhores para executar as suas atividades. Isso será bom para você, para empresa e para quem convive com você!

Lorena Peretti é especialista em viagens há 13 anos e atua na Minds Travel 

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