29 de Janeiro: Dia Nacional da visibilidade trans

29 de Janeiro: Dia Nacional da visibilidade trans

Yanna Rhamissy, de São Luís do Maranhão, passou a se identificar como trans na escola  da Minds Idiomas com apoio de aluno

Em 29 de Janeiro de 2004, 27 travestis, mulheres transexuais e homens trans entraram no Congresso Nacional em Brasília para lançar a campanha “Travesti e Respeito”, do Departamento de DST, AIDS, e Hepatite do Ministério da Saúde.Foi a primeira campanha feita pelas próprias trans para a promover a cidadania e segurança. A data foi oficializada pelo Ministério da Saúde como o Dia Nacional da visibilidade trans.

O Brasil é o país que mais mata transexuais no mundo. Foram 868 travestis e transexuais assassinados nos últimos oito anos, segundo a ONG Transgender Europe. O segundo colocado é o México, com 259 mortes, 1/3 das mortes do Brasil.

“ A violência vem acompanhada da desinformação, da falta de empatia. Como uma rede de educação temos o dever de passar aos alunos, funcionários e parceiros informações da diversidade e mais do que isso conviver bem com as diferenças com respeito sempre”, evidencia Augusto Jimenez, Diretor e psicólogo educacional da rede de educação Minds Idiomas. 

“Que muitas empresas têm se preocupado em preencher as suas vagas com os mais diferentes perfis já é uma realidade, porém quando trata-se dos trans nem todas estão na prática empregando. Há muito discurso e pouca prática. Principalmente quando falamos de educação, ou seja uma pessoa trans transmitir conhecimento”, evidencia Yanna Rhamissy, professora trans da Minds Idiomas.

Nisso o Maranhão vem despontando á frente dos demais estados, segundo a Presidente do Conselho Regional de Psicologia do Maranhão, Nelma Pereira da Silva, uma pessoa transexual é aquela que nasce biologicamente pertencente a um determinado sexo, mas percebe-se e tem vivência psíquica de pertencer a outro sexo. Ou seja, o nosso corpo não é um limite para a nossa personalidade, e que o nosso órgão sexual faz parte de uma estrutura física e não mental. E apenas isso. Não altera a capacidade de realizar as atividades do dia a dia, de ser produtivo, e de ser quem a pessoa desejar.

Yanna Rhamissy, professora de inglês da Minds Idiomas, passou por muito preconceito e as escolas não queriam a contratar porque alegavam que ela poderia influenciar os estudantes a serem gays.

O estado tem atletas transexuais como a Larissa Dominici da Seleção de voleibol Maranhense e professores trans! Uma delas é Yanna. Yanna era Paulo e nunca se identificou como menino. Sempre quis se dedicar para educação e por isso estudou letras, mas na época do estágio não conseguia cumprir as horas que precisava nas escolas.

“ Muitos gestores de escolas chegaram a afirmar que eu poderia influenciar os filhos a serem gays. A gente não escolhe ser trans. Nós nascemos trans. Foi uma época bem difícil, pois queria exercer a minha profissão como professora mas só conseguir subempregos” , relembra Yanna Rhamissy, professora da Minds English School de São Luis do Maranhão.

A Minds Idiomas contratou Yanna e apoiou a sua decisão de ser quem ela queria ser. Maquiagens foram liberadas e o crachá da empresa foi trocado para Yanna e não Paulo, como constava no seu RG. 

Saindo da esfera da educação, às vésperas do Dia Nacional da Visibilidade Trans, uma igreja cristã de São Paulo ordenou a primeira reverenda trans da América Latina. Trata-se de pastora Alexya Salvador. Ela integra a Igreja da Comunidade Metropolitana, uma congregação evangélica que é aberta a pessoas LGBT.

“São Luís do Maranhão promove a alguns anos a semana da Visibilidade Trans e vê atletas e professores, e agora em SP uma pastora trans nos enche de esperanças que dia melhores virão e que os brasileiros, por meio da educação, podem e devem saber trabalhar e conviver com as diferenças”, finaliza Augusto Jimenez, psicólogo educacional da Minds English School e um dos idealizadores do projeto para contratação de mais transexuais na rede Minds Idiomas.

Sobre a Minds Idiomas

Com 12 anos de existência o segredo da rede de idiomas Minds é a tecnologia alinhada ao olho no olho. Com mais de 70 escolas em todo país, a Minds foi à primeira rede a implantar o ensino do inglês em tablets mantendo os livros físicos. Com professores especialistas na captação de conteúdo, a CEO Leiza Oliveira, tem a consciência que a forma de aprendizado de cada criança e adulto é individual. Por isso, utiliza de psicologia no ensino com técnicas como Meditação e Mindfulness, além de Gameficação, Quadrinhos, Board Games e muito mais. O tempo de duração do curso da Minds é de 18 meses.

Para mais informações de imprensa:
Juliana Queissada- contato@queissada.com.br-(11) 99813 6291


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