Mês Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência destaca a importância do Inglês para o empoderamento das cientistas

Mês Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência destaca a importância do Inglês para o empoderamento das cientistas

Conheça 3 mulheres importantes para a ciência 

Mulheres representam aproximadamente 40% dos pesquisadores em instituições de pesquisa no Brasil. (Imagem: Unsplash) 

O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, celebrado em 11 de fevereiro, é uma data dedicada a reconhecer as contribuições significativas das mulheres na ciência e a incentivar a participação crescente de meninas e mulheres em áreas científicas. A data foi originada pela ONU em 2015 com o objetivo de promover a igualdade de gênero na ciência e garantir que as mulheres e meninas tenham as mesmas oportunidades de desenvolvimento nesse campo.

Segundo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico),  as mulheres representam aproximadamente 40% dos pesquisadores em instituições de pesquisa no Brasil. Além disso, iniciativas como o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência e movimentos como o “Meninas e Mulheres na Ciência” têm ganhado força para aumentar a visibilidade e promover a inclusão feminina nesse campo.

“Um ponto importante a ser destacado é que, além da luta por equidade de oportunidades, outro fator crucial para o progresso das mulheres na ciência é o domínio do inglês. A língua inglesa tornou-se o idioma universal da ciência, utilizado para publicações, conferências, colaborações internacionais e intercâmbio de ideias. O acesso ao inglês abre portas para as cientistas, permitindo-lhes expandir suas redes de contatos, publicar suas pesquisas nas principais revistas científicas e participar de eventos de grande prestígio”, explica Leiza Oliveira, CEO da Minds Idiomas. 

No contexto global, onde a pesquisa científica e os financiamentos estão majoritariamente em países de língua inglesa, a proficiência no idioma é crucial para as mulheres na ciência. A barreira linguística pode ser um obstáculo adicional, especialmente para aquelas que já enfrentam desafios de gênero. Para mulheres e meninas que desejam seguir carreiras científicas, dominar o inglês pode ser determinante para acessar melhores oportunidades. Além de ser fundamental para divulgar o trabalho científico, o inglês também facilita a colaboração e o intercâmbio de ideias, promovendo uma ciência mais global e inclusiva.

Em alusão a data, Leiza Oliveira cita 3 mulheres do mundo da Ciência que com apoio do inglês conquistaram áreas renomadas: 

  1. Nise da Silveira 


foi uma das pioneiras da psicologia no Brasil, especialmente no campo da psicologia clínica e das manifestações artísticas como forma de expressão da psique humana. Ela trabalhou com pacientes em instituições psiquiátricas e investigou as relações entre doenças mentais e a arte, usando a pintura como uma ferramenta terapêutica. Nise também foi uma das primeiras mulheres a estudar profundamente a psicologia no Brasil, e a língua inglesa foi importante para ela acessar e interagir com as pesquisas científicas internacionais, ajudando a consolidar seu nome na área. (Foto: portal Gov.)

  1. Sônia Guimarães

é uma importante física brasileira e uma referência no campo da física de materiais. Ela se tornou a primeira mulher negra a ser professora titular no Instituto de Física da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e do ITA. O inglês desempenhou um papel importante em sua carreira, pois ela teve acesso a publicações científicas internacionais, o que foi essencial para sua formação acadêmica e sua contribuição ao desenvolvimento de pesquisas na área de física. Além disso, o domínio do inglês permitiu sua inserção em conferências e colaborações globais, tornando-a uma das cientistas brasileiras mais respeitadas internacionalmente.

Mayana Zatz

é uma das mais importantes geneticistas brasileiras, conhecida por suas pesquisas sobre doenças genéticas, incluindo a distrofia muscular. Ela é uma das pioneiras na introdução de estudos sobre genética no Brasil, com destaque para a área de genética médica. A proficiência no inglês foi essencial para que ela se conectasse com a comunidade científica internacional, participando de pesquisas colaborativas e publicando seus trabalhos em periódicos renomados, ajudando a colocar o Brasil no cenário global da genética.

Em um mundo cada vez mais globalizado, onde a ciência é um campo de constante evolução, investir no aprendizado do inglês é investir no empoderamento das mulheres e meninas na ciência.

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