O conceito faz referência àqueles que estudam ou trabalham mas não possuem escritório ou sala de aula fixa.
A pandemia e o isolamento social trouxeram mais mudanças do que se pode imaginar. Segundo alguns historiadores, esses fatores irão marcar o final da era tecnológica do século 20, onde entendemos os limites da tecnologia. Além disso, o ano de 2020 ficou marcado pelo êxodo urbano, devido à quantidade de pessoas que fizeram o movimento de se afastar dos grandes centros das cidades. Essa grande mudança foi consequência da possibilidade de trabalho em casa, o home office, que fez com que muitas pessoas olhassem para suas moradias de outra forma. Segundo um levantamento realizado pela Quinto Andar, empresa de aluguel de casas na cidade de São Paulo, as áreas consideradas foco na busca por aluguéis tiveram considerável queda em 2020, em contraste, algumas cidades como Diadema (56%), Campinas (20%) e Osasco (15%) cresceram na busca por espaços maiores.
Este êxodo foi o início de um outro conceito: os chamados nômades digitais. Essas pessoas aproveitam a flexibilidade de trabalho e a possibilidade de atividades remotas para se desprender de escritórios e conduzir uma vida em lugares diversos. Essa tendência é tão comum, que inclusive está sendo percebida por proprietários e administradores de imóveis para aluguel por temporada, que têm notado um aumento na busca por locações mais longas.
Mas se engana quem pensa que os nômades virtuais são pessoas que se dão o luxo de trabalhar fora de casa. Muitos ainda estudam, e isso só é possível graças ao ensino à distância. Para Leiza Oliveira, CEO do Centro de Formação Minds Idiomas, a prática veio para ficar. “Eu coordeno cerca de 70 escolas espalhadas pelo país, viagens eram a minha rotina. Além disso, tenho uma casa no Paraná e outra em Bonito, fica lá e cá. Contudo, à distância está bem mais fácil tocar os negócios e a vida. Percebo isso nos alunos da rede também, muitos se mudaram para o interior ou aceitaram empregos em outros lugares que antes da pandemia seria impossível imaginar”, explica.
A mudança é o caso da Débora Arimura, de 30 anos, aluna da Minds Idiomas querecebeu uma proposta de emprego e foi para o Japão. Mesmo de longe ela optou por seguir com alguns compromissos aqui no Brasil, como por exemplo o curso de inglês. “Desde o início senti que era um “ambiente” acolhedor, o atendimento de toda a equipe Minds é realmente um diferencial. Além disso, ao longo das aulas, e conforme fui tendo mais contato com os professores e outros alunos, pude perceber o quanto meu nível de inglês subiu. Continuo o curso pois vejo que estou cada vez mais próxima do meu sonho de ser fluente em inglês. Foram inúmeras tentativas até aqui, e desta vez, com a Minds, pela primeira vez me sinto à vontade em dominar o idioma.” relata a aluna.
A ida de Débora para o outro lado do mundo não foi uma decisão difícil, se adaptar à uma nova cultura também não foi desafiador, “é a primeira vez depois de adulta que tenho a experiência de trabalhar fora, e tem sido de grande aprendizado. Hoje me preparo para abertura do meu próprio negócio, que se tornou o meu objetivo e pelo qual estou trabalhando no momento também.”, comentou.
Esse novo lifestyle tem suas vantagens e pode ser muito interessante aos que gostam de viajar mas se sentem presos a um espaço físico. Aos que não gostam de se apegar a rotina, viver viajando pode ser uma boa ideia, principalmente pois não existem horários fixos. Além disso, é uma oportunidade de conhecer pessoas, lugares e culturas diferentes, mesmo que por pouco tempo. Portanto, aos que acreditam que se dariam bem nesse estilo de vida, programem-se financeiramente, criem roteiros e se organizem em relação ao horário de trabalho e turismo. Para continuar aprendendo um idioma lá fora, entre em contato com a Minds e saiba mais!